Meio Ambiente
Um dos objetivos do Mundo das Crianças é desenvolver atividades educacionais voltadas ao meio ambiente, de modo interativo e divertido. Com esse intuito, o espaço garante muita acessibilidade, oferecendo trilhas, ambientes lúdicos e criativos.
Com extensa área verde, o local conta com diversidade na fauna e flora, além de atender às necessidades infantis, apresentando os elementos naturais e essenciais para o desenvolvimento das crianças, como o contato com a água, com a terra e com a natureza, a fim de desenvolver imaginação, criatividade e movimento. Nas atrações voltadas ao meio ambiente, estão presentes informações sobre as espécies de árvores, contato com a natureza e sugestões de trilhas. São mais de 13,5 mil árvores plantadas!
Todo o piso emborrachado presente no Mundo das Crianças é mais uma ação sustentável. Isso mesmo: o piso de borracha que está nos parques infantis é feito de pneu triturado que deixou de ser jogado no meio ambiente. Legal, não é mesmo?
Além disso, é possível ver animais no entorno do parque, por entre as árvores, sobrevoando as áreas ou ainda na represa. E os espaços criados no Mundo das Crianças foram nominados em referência aos animais que habitam a Serra do Japi. Tudo para aproximar as crianças e demais frequentadores da biodiversidade presente na reserva natural da região. Confere só:
Animais da Serra

Serelepe: Sciurus ingrami, mamífero endêmico da América do Sul, importante dispersor de sementes para plantas como a Araucária (Araucaria angustifólia). Isso porque ele costuma esconder suas sementes, mas não as recupera, permitindo que germinem. O Serelepe nomeia o Parque Infantil onde está localizado o foguete que é o símbolo do Mundo das Crianças.

Paca: Cuniculus paca, roedor de hábito noturno que se alimenta principalmente de frutos. Aparenta sempre estar em estado de alerta, o que dá o seu nome popular, derivado do “tupi paka” (vigilante, sempre em alerta). A Paca é o nome do Parque Infantil onde a imaginação corre solta nos pisos emborrachados, brinquedos de madeira, escorregador e livre criatividade.

Sapo Pingo-de-ouro: são espécies do gênero Brachycephalus da Mata Atlântica, geralmente muito pequeno e com uma coloração amarelo característica. Reconhece apenas sons mais graves e agudos). O Sapo Pingo-de-ouro empresta seu nome para o Parque Infantil onde estão uma das fontes interativas com água, próxima às Quadras Cachorro-do-Mato, que são em grama sintética.

Teiú: são repteis dos gêneros Tupinambis, sendo os maiores lagartos das Américas, podendo atingir até dois metros. Possui hábito diurno e busca áreas ensolaradas durante o dia para se alimentar. Seus filhotes costumam ter escamas de coloração esverdeada que vão se tornando pretas, com manchas amareladas conforme se tornam adultos. O Parque Infantil Teiú está localizado próximo à Escalada Bicho-Preguiça e ao sanitário Laranja.

Gambazinho (ou saruê): Didelphis aurita, espécie de gambá que habita o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Alimenta-se praticamente de tudo o que encontra, como insetos, larvas, frutas, pequenos roedores, ovos, cobras e escorpiões. É um excelente controlador de populações de roedores e dispersor de sementes. Pode exalar um odor desagradável por apresentar uma glândula na região do bumbum. O Parque Gambazinho é o mais próximo da portaria e nele estão fontes interativas de água e o letreiro para tirar muitas fotos e postar nas redes sociais.

Borboletas: Lepidoptera são insetos como borboletas e mariposas. Elas compõem a segunda maior diversidade de insetos do planeta e são encontradas em quase todas as regiões do mundo, principalmente em locais tropicais. O Parkour, onde a ideia é pular e atravessar as barreiras usando o próprio corpo ganha o nome de Borboleta, para que as crianças sintam-se livres como essa espécie.

Bicho-preguiça: é uma espécie de mamífero de dois gêneros distintos – Bradypus e Choloepus – que vive nas copas das árvores. Existe apenas nas Américas Central e do Sul, alimenta-se exclusivamente de folhas e dorme cerca de 14 horas por dia – o que, aliado a seu movimento lento, dá o seu nome popular. Geralmente, desce da árvore somente uma vez por semana para fazer suas necessidades fisiológicas. As escaladas receberam o nome de Bicho-Preguiça, uma brincadeira para deixar a preguiça de lado e se divertir nas duas paredes de escaladas, que estão localizadas próxima às quadras de grama sintética e às Quadras Quati de basquete 3×3.

Macaco Sauá: é o nome dado a várias espécies do gênero Callicebus. Apresenta pelagem avermelhada característica, emite muitos sons e vive em pequenos grupos. Conhecido por suas tripulias, o Macaco Sauá é o nome da Pista de Skate.

Pica-Pau: são aves da família Picidae. Diversas espécies são encontradas no Brasil. Seu nome vem do hábito de se alimentar de larvas de insetos que vivem dentro do tronco de árvores, usando o bico para abrir buracos e capturá-las com a língua. Também usa essa habilidade para escavar e construir ninhos dentro das árvores. A Casa da Árvore, que também homenageia a advogada e professora Fernanda de Favre, recebe o nome de Pica-Pau.

Capivara: Hydrochoerus hydrochaeris, ocorre por toda a América do Sul em habitats associados à rios, lagos e pântanos. É o maior roedor do mundo, com pelagem densa, de cor que varia entre o avermelhado e o marrom escuro. Extremamente adaptável, pode ocorrer em ambientes altamente alterados pelo ser humano. Não apresenta diferenças sexuais entre os gêneros, mas apenas os machos adultos apresentam uma glândula proeminente no focinho. A Arena onde as crianças podem brincar à vontade recebe o nome de Capivara.

Jaguatirica ou ocelote: Leopardus pardalis, é o terceiro maior felino das Américas, encontrada em todos os tipos de ambiente ao longo de sua distribuição geográfica, até aproximadamente de 1.200 m de altitude. É um animal com hábitos solitários, noturnos e territorial. Seus filhotes são únicos por gestação e só nascem a cada dois anos. A pelagem da jaguatirica é muito parecida com a da onça pintada. A Praça que fica próxima aos bosques e também é livre para as brincadeiras, ganha o nome de Jaguatirica.

Jundiá: Rhamdia quelen, é o peixe que deu origem ao nome da nossa cidade. O nome Jundiaí (Jundiahy) tem origem tupi e vem do animal “jundiá”, que significa bagre e “y” que significa rio. O Jundiá representa 11 espécies do gênero Rhamdia, é um peixe de couro e de água doce. As características que diferenciam os animais desta espécie é sua coloração. Com o pardão de cores entre o marrom e o bege, o peixe tem formas irregulares de manchas e os grandes bartbilhõe (bigodes). O Riacho Jundiá está localizado próximo aos lagos. Lá você pode sentir-se como se estivesse em um rio. Aliás, uma curiosidade, o Jundiá habita rios com fundo arenoso, próximo à boca do canal.

Onça-parda: Puma concolor, conhecida também como puma, suçuarana e leão-baio, é um mamífero carnívoro nativo da América e terrestre, com a maior distribuição geográfica no Ocidente. Habita desde florestas densas a áreas desérticas. É predador de topo de cadeia nos locais onde vive. A pedra Onça Parda está localizada nos lagos e é uma homenagem a esse grande felino que vive na Serra do Japi.
Quadras

Porco-espinho: Coendou prehensilis são roedores noturnos, cobertos de espinhos e que vivem em árvores na América do Sul em busca de frutos. Embora popularmente chamado assim, ele não apresenta parentesco com os porcos. Ao contrário do que aparece em desenhos animados, o porco-espinho não é capaz de lançar seus espinhos. O Porco-espinho dá seu nome às quatro quadras destinadas à prática de tênis. Nela recomenda-se o uso de roupas leves e material esportivo adequado.

Quati: Nasua nasua, mamífero da ordem Carnívora, existe em todo Brasil, vive em bandos, é onívoro e grande dispersor de sementes. Faz seus ninhos nos altos das árvores. São quatro quadras que levam o nome do Quati, sendo uma destinada exclusivamente à prática de basquete 3×3 e as outras três que são reversíveis para brincadeiras, atividades culturais e também a prática de basquete 3×3.

Tatu: mamífero pertencente à ordem Cingulata e à família Dasypodidae. Caracteriza-se pela armadura que cobre o corpo. Nativo das Américas, habita em diferentes tipos de biomas. Apresenta grande importância ecológica e é insetívoro, contribuindo para o equilíbrio das populações de formigas e cupins. Uma curiosidade: em uma única noite pode consumir milhares destes bichinhos. As duas quadras de areia que são reversíveis para brincadeiras, lazer livre e prática de vôlei de praia e futevôlei são nomeadas de Tatu.

Coruja-buraqueira: Athene cunicularia, também chamada de coruja-da-praia, coruja-do-campo ou corujinha-buraqueira, é terrícola e possui hábitos diurnos. Recebe esse nome por viver em buracos cavados no solo, em geral aqueles abandonados por outros animais, como os tatus. Vive em todas as Américas, mas não é encontrada na Amazônia. A Coruja Buraqueira nomeia as duas quadras de areia destinadas à prática de tênis de praia.

Cachorro-do-mato: Cerdocyon thous, mamífero da família dos canídeos, possui uma coloração entre cinza e castanho e a cauda com pelos longos, com uma coloração preta. Vive em várias regiões da América do Sul e está presente em todos os biomas brasileiros.As duas quadras esportivas destinadas à prática de esportes em grama sintética ganharam o nome de Cachorro-do-mato.